G7 diz que apoiadores da Rússia sofrerão 'consequências gravíssimas'

O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido

Destruição causada pela guerra na cidade ucraniana de Borodyanka
Foto: Pexels
Destruição causada pela guerra na cidade ucraniana de Borodyanka

Os membros do G7 decidiram nesta sexta-feira (24) adotar medidas contra países que estiverem ajudando a Rússia na guerra contra a Ucrânia .

"Pedimos a terceiros países e a todos os atores internacionais que procuram fugir ou minar nossas medidas para que parem de fornecer apoio material à guerra da Rússia ou enfrentarão duras sanções", declarou o grupo em comunicado após uma reunião virtual que também contou com a presença do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky .

Por ocasião do aniversário de um ano da invasão russa à ucrânia , os líderes do G7 alertaram que qualquer país que pretenda armar a Rússia contra a Ucrânia ou ajudar o presidente Vladimir Putin a driblar as sanções ocidentais sofrerá consequências gravíssimas.

"O mundo está do lado da Ucrânia. Como G7, reafirmamos hoje nosso contínuo apoio e solidariedade ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky", enfatizou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.

O G7, que é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, também prometeu intensificar "o apoio diplomático, econômico e militar à Ucrânia e aumentar os custos para a Rússia e para todos aqueles que apoiam seu esforço de guerra".

No comunicado, nenhum país é citado diretamente, mas a medida deve atingir Irã e a Coreia do Norte, que estão na mira do G7 após fornecerem armas e equipamentos militares às forças de Moscou desde o início da invasão, além da China, apesar de ter proposto liderar uma pacificação.

"A Rússia começou esta guerra e a Rússia pode acabar com esta guerra. Apelamos à Rússia para que pare com sua agressão em curso e retire imediatamente, de maneira completa e incondicional, suas tropas de todo o território internacionalmente reconhecido da Ucrânia", acrescentou o G7 em nota.

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