Waldez Góes , ministro do Desenvolvimento Regional , disse nesta terça-feira (21) que o governo Jair Bolsonaro (PL) destinou uma quantia muito pequena para o combate de tragédias em 2023. Segundo ele, a gestão passada deixou só R$ 25 mil para atender desastres, como as tempestades que afetaram o litoral norte de São Paulo.
“Não temos problemas de recursos orçamentários e nem financeiros. Para dar resposta a desastres, a previsão era de só R$ 25 mil, que estavam no orçamento de 2023. No entanto, a medida provisória corrigiu isso e temos recursos suficientes para o apoio”, declarou o ministro do governo Lula em entrevista para o Portal UOL.
Waldez Góes explicou que a PEC da Transição, muito criticada pela imprensa e setores do mercado financeiro, foi fundamental para que a Defesa Civil tivesse recursos para ajudar as cidades com problemas desastres naturais. Ele ainda relatou que há um plano para evitar novas catástrofes em locais de risco.
“Temos o levantamento de 14 mil pontos no Brasil com risco muito alto de deslizamento. Aproximadamente 4 milhões de pessoas vivem nessas regiões já mapeadas pelo governo. É fundamental haver continuidade em programas habitacionais de demanda dirigida. É uma alternativa que precisa ser constante”, comentou.
Marinha pode auxiliar vítimas no litoral norte paulista
O ministro elogiou o trabalho feito em conjunto entre os ministérios para que todas as pessoas do litoral norte de São Paulo sejam auxiliadas e consigam reconstruir as áreas atingidas. Góes contou que o presidente Lula (PT) permitiu o uso da Marinha para resgatar vítimas.
“As dificuldades continuam desafiando toda a mobilização pública, civil e militar nesse resgate. O presidente autorizou, se for necessário, usar a Marinha [para o resgate de vítimas]. Em algumas regiões, há grande dificuldade de acesso e de comunicação. Vamos empregar mais forças”, pontuou.
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