Lula em reunião com Joe Biden
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Lula em reunião com Joe Biden

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou nesta sexta-feira (10) com Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca e criticou seu adversário político, o ex-governante Jair Bolsonaro (PL). O petista acusou seu antecessor de “marginalizar” o Brasil nos últimos quatro anos.

“O Brasil ficou quatro anos se marginalizando, tinha um presidente que não gostava de manter relações com nenhum país. O mundo dele começava e terminava com fake news, de manhã, de tarde e de noite. Ele parece que menosprezava relações internacionais”, comentou Lula.

Joe Biden começou a rir e alfinetou seu adversário político, o ex-presidente Donald Trump, sem citá-lo. “Isso soa familiar”, ironizou o norte-americano a gestão anterior.

Lula também agradeceu Biden por reconhecer sua vitória logo após o fim da eleição de 2022 e o parabenizou pelo discurso realizado na abertura dos trabalhos do Congresso norte-americano. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos defendeu a democracia. “É um discurso que cairia muito bem se fosse feito no Brasil”, opinou o petista.

Lula detona Bolsonaro e Trump

Antes do encontro com Biden, Lula deu uma entrevista para a CNN Internacional.  Durante o bate-papo, o petista criticou Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Bolsonaro é uma cópia fiel [de Trump]”, declarou. “Não gosta de sindicatos, não gosta de trabalhador, não gosta de mulheres, não gosta de negros, não gosta de conversar com empresários, não gosta de falar com a imprensa”.

Lula relatou que a democracia brasileira “vai prevalecer” e que seu governo fará todo o esforço para impedir que ocorram novos ataques de golpistas. Ele também relatou que “não há nenhuma chance” de Bolsonaro “voltar para Presidência da República”.

O petista explicou durante a entrevista que enfrentou uma eleição polarizada, mas que quem votou no seu adversário não é bolsonarista. “Vamos ter eleições nos Brasil depois das eleições nos Estados Unidos, vamos ver como a coisa vai acontecer aqui. Aqui tem divisão muito marcada, como tem no Brasil, democratas e republicanos estão muito divididos. É ame-o ou deixe-o”, comentou.

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