Lira ressalta força das instituições democráticas após atos golpistas

Presidente da Câmara fez discurso de abertura dos trabalhos da Casa após ser reeleito

Lira reforçou a maturidade da democracia brasileira após atos antidemocráticos
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Lira reforçou a maturidade da democracia brasileira após atos antidemocráticos


Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados , afirmou nesta quinta-feira (2) que a democracia brasileira demonstrou maturidade após os atos golpistas de 8 de janeiro, que tiveram como alvo a Praça dos Três Poderes. 

A fala do líder da Câmara foi feita na sessão de abertura do trabalhos do Legislativo. Ele classificou os ataques antidemocráticos no Distrito Federal como "agressões covardes", e reforçou que os deputados devem honrar o voto dos brasileiros que depoisitam sua confiança neles.

"O fato de estarmos aqui reunidos neste Plenário, menos de um mês após os ataques, num ambiente de plena normalidade democrática, mostra a força de nossas instituições", disse.

“As agressões covardes à democracia explicitaram o fato de que o Poder Legislativo não se confunde com o prédio onde ele funciona. O Parlamento são os senhores e as senhoras reunidos, escolhidos pela vontade do povo brasileiro consagrada nas urnas, povo a quem devemos honrar e servir com o melhor do nosso empenho e dedicação”, complementou. 


Assim como disse Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na última quarta-feira (1),  Lira também defendeu a independência e a automomia dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo ao longo dos proximos anos. 

Arthur Lira foi reeleito presidente da Câmara com um recorde no número de votos a seu favor: 464.  Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Chico Alencar (PSOL-RJ), outros dois deputados que estavam na disputa, receberam 19 e 21 votos, respectivamente. 

Durante o discurso de posse , o deputado reforçou seu compromisso com a liberdade de expressão, e destacou que atitudes que atentem conta a democracia terão a "repulsa" do Parlamento. 

"Esta Casa não acolherá, defenderá ou referendará nenhum ato, discurso ou manifestação que atente contra a democracia. Quem assim atuar, terá a repulsa deste Parlamento, a rejeição do povo brasileiro e os rigores da lei. Para aqueles que depredaram, vandalizaram e envergonharam o povo brasileiro haverá o rigor da lei", enfatizou.

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