Marina afirma que será elaborado plano contra desmatamento nos biomas

Ministra do Meio Ambiente se reuniu com Cármen Lúcia, ministra do STF, para tratar de temas relacionados à política ambiental

Marina Silva se reuniu com a ministra do STF Cármen Lúcia nesta quinta-feira (2)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Marina Silva se reuniu com a ministra do STF Cármen Lúcia nesta quinta-feira (2)


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva , se reuniu nesta quinta-feira (2) Cármen Lúcia, ministra do STF (Supremo Tribunal Federal). O encontro serviu para que fossem apresentadas as primeiras medidas tomadas pela pasta já no início do mandato. 

Além disso, Marina também informou a ministra sobre a criação de um programa que vai combater o desmatamento não só na Amazônia, como também em todos os outros biomas brasileiros.

A ministra disse, após o encontro, que um dos objetivos do "pacote verde" do STF é restabelecer políticas ambientais que foram esvaziadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). 

"O importante é que o tempo da ilegalidade e o tempo do descaso com a implementação das políticas públicas está sendo encerrado. E que as ações e determinações corretas da Justiça estão sendo implementadas", enfatizou. 


O fortalecimento de políticas relacionadas ao meio ambiente é o principal objetivo da pasta comandada por Marina no início do Governo Lula. E um dos principais passos foi dado logo no dia 2 de janeiro, quando o presidente assinou um decreto que reestabeleceu o  Fundo Amazônia. 

O programa foi criado em 2008, com o objetivo de financiar ações para reduzir as emissões provenientes da degradação da floresta e do desmatamento. O fundo é abastecido com dinheiro de doações internacionais da Alemanha e Noruega.

Após aplicar mais de R$ 1 bilhão em 103 projetos de órgãos públicos e organizações não-governamentais, durante dez anos de existência, em 2019, o governo Jair Bolsonaro paralizou as ações. Em resposta, Noruega e Alemanha a suspenderem os repasses.

Com a volta do petista ao poder, a Noruega informou que o Brasil já poderia gastar cerca de R$ 3 bilhões doados pelo país ao Fundo Amazônia . Já a Alemanha anunciou a destinação outros 35 milhões de euros.

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