O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) , afirmou nesta segunda-feira (30) que o encontro com o presidente Lula (PT) em uma reunião na pultima sexta-feira (27) não significa alinhamento político.
A declaração foi dada ao longo de uma entrevista concedida ao Programa "Pânico", da jovem Pan. De acordo com o chefe do Executivo paulista, as conversas com o petista ocorrem no "nível republicano".
"Eu sou governador de São Paulo, então fui eleito pelo meu público, que é um público bolsonarista, mas tenho que governar para todos e olhar o interesse do Estado em primeiro lugar", destacou Tarcísio.
"É natural que eu converse com o presidente da República e vou manter a conversa no nível republicano. E conversar não significa ter alinhamento político, de maneira nenhuma", complementou.
O pleito eleitoral de 2022 para a escolha do governador de São Paulo foi uma espécie de espelho do que ocorreu na corrida pelo Governo Federal, dado que Haddad (PT) e Tarcísio fizeram uma disputa semelhante à realizada por Lula e Bolsonaro (PL).
Enquanto entre os paulistas o candidato apoiado pelo ex-presidente da República saiu vencedor, o Chefe do Executivo Federal escolhido pela maioria dos brasileiros foi o candidato de esquerda.
Reunião de Lula com governadores
Na última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma uma reunião com os governadores das 27 unidades federativas do Brasil. Também estiveram presentes ministros do govreno federal.
O petista afirmou, durante o encontro, que "a disseminação do ódio acabou" e que os chefes dos estados têm o dever de garabtir isso à população.
"Nós vamos mostrar ao povo brasileiro que o ódio acabou. Que o que aconteceu no dia 8 de janeiro não vai se repetir. Vamos recuperar a democracia nesse país, e a essencialidade da democracia é falar o que quer, desde que não obstrua o direito do outro falar. Por isso, eu falo que o Brasil vai voltar a normalidade", declarou.
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Após o evento, Lula e os governadores divulgaram uma carta de compromisso com a democracia e a estabilidade institucional e social do Brasil. O documento foi redigido e assinado 19 dias depois do ato terrorista feito por bolsonaristas em Brasília.
Além da defesa pela democracia, a carta enfatizou que o colegiado trabalhará para “definir uma agenda permanente de diálogo e pactuação em torno de temas definidos como prioritários pelos entes federados".
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