Alexandre Padilha fala durante congresso do SindSaúde-SP (22.12.2022)
Reprodução Redes Sociais (22.12.2022)
Alexandre Padilha fala durante congresso do SindSaúde-SP (22.12.2022)

O futuro ministro da Secretaria de Relações Institucionais , Alexandre Padilha (PT), falou que os acampamentos em frente a quartéis do Exército se transformaram em “verdadeiras incubadoras de atos violentos”. Em rápida conversa com os jornalistas nesta segunda-feira (26), o petista acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de incentivar seus apoiadores a atos terroristas ao não reconhecer o resultado das eleições.

“O alerta em relação à posse vem desde o começo, quando ganhamos as eleições. E o atual presidente da República, em postura antidemocrática […] incitou hordas bolsonaristas a tentarem fazer algum tipo de reação, a desrespeitar a Constituição e as eleições. E transformaram essas frentes de quartéis em verdadeiras incubadoras de atos violentos, de atos que tentam desrespeitar a democracia e o resultado eleitoral”, comentou.

Padilha foi ao hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado. Os dois estão reunidos para discutir a nomeação dos 16 ministros que faltam ser anunciados. A expectativa é que os nomes restantes sejam oficializados até quarta (28).

Preocupação com a posse de Lula

Padilha não escondeu sua preocupação com a posse de Lula.  A tensão aumentou depois que a Polícia Federal encontrou uma bomba perto do Aeroporto de Brasília. A tentativa de terrorismo foi armada por George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, apoiador do presidente Bolsonaro.

Apesar da preocupação, o futuro ministro pediu para que os petistas e simpatizantes de Lula participem da cerimônia de posse, que contará também com shows de artistas que fizeram campanha ao presidente eleito. As apresentações serão chamadas de “Festival do Futuro” ou “Lulapalooza”.

Padilha criticou Bolsonaro

Alexandre Padilha demonstrou insatisfação com a possibilidade de Bolsonaro viajar aos Estados Unidos nesta semana. Caso isso ocorra, o presidente não entregará a faixa para Lula em 1° de janeiro.

“Essa atitude de fugir do Brasil e ir para os braços de [Donald] Trump, é típica de um líder de barro que demonstrou após as eleições não ter a menor condição de dirigir um país e nem de liderar um movimento. Eu fico imaginando aqueles seguidores que ele tem […], fico imaginando a cara deles nesse momento em que ele foge do Brasil”, concluiu.

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