Tarcísio de Freitas
Reprodução/ Flickr Ministério da Infraestrutura
Tarcísio de Freitas

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), revelou nesta quarta-feira (7) que vai criar uma secretaria que ficará responsável por desenvolver projetos e buscar investimentos privados. Rafael Benini é quem cuidará da pasta a partir do dia 1° de janeiro de 2023.

Benini, que auxiliou a campanha vitória para o governo paulista neste ano nas propostas econômicas, já foi diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal ligada ao Ministério da Infraestrutura, quando Freitas era o ministro. Ele também teve seu nome cotado para ocupar algum setor do governo Bolsonaro.

Rafael se formou em administração de empresas pela Faculdade de Campinas e se tornou mestre em ciências econômicas pela USP. Ele diz em seu currículo que estuda a "regulação de mercados com ênfase no transporte ferroviário".

“Nosso foco vai ser atrair investimento privado. Sabemos que é um desafio atrair em um momento em que a liquidez enxuga. O movimento de elevação de taxa de juros é uma constante, vemos uma drenagem de liquidez e isso aumenta o desafio de atrair capital estrangeiro”, disse Tarcísio em evento promovido pela revista Exame na B3.

“Vamos criar uma secretaria, a SPI (Secretaria de Parcerias de Investimentos), que será comandada por Rafael Benini, que trabalhou comigo no Ministério da Infraestrutura. ELe foi muito bem sucedido no Ministério”, acrescentou.

Tarcísio explicou que a secretaria terá como prioridade implementar o Trem Intercidades. A ferrovia servirá para ligar a capital paulista a Campinas. O projeto foi elaborado durante o governo João Doria (então no PSDB), mas acabou não saindo do papel.

Tarcísio quer secretários técnicos no governo de São Paulo.

Durante a campanha eleitoral, o ex-ministro da Infraestrutura garantiu que suas secretarias seriam administradas por profissionais técnicos. Ele relatou que gostou da experiência na pasta do governo Bolsonaro e gostaria de seguir o mesmo exemplo.

Porém, a ala mais radical que apoia o presidente da República não tem gostado da montagem de secretarias. Com o suporte de Gilberto Kassab (PSDB),  Freitas tem esvaziado qualquer chance de ter bolsonaristas “raiz” em sua equipe de trabalho.

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