Tarcísio Freitas, governador eleito pelo estado de São Paulo
Reprodução/TV Globo
Tarcísio Freitas, governador eleito pelo estado de São Paulo

O governador eleito pelo estado de São Paulo nas eleições 2022, Tarcísio Freitas (Republicanos), anunciou os nomes dos integrante da equipe de transição de governo na área de educação. Dentre os 19 nomes citados, chamou a atenção a falta de pessoas com experiência no ensino público e com carreira consolidada no estado de São Paulo .

Quando eleito , o primeiro nome convocado por Tarcísio para a equipe de transição foi o de Renato Feder, que chefia a pasta de educação do Paraná atualmente. O governador eleito afirma, em nota, que todos os "escolhidos [para a equipe, foram] a partir de critérios técnicos, tendo como base pessoas que contribuíram para o plano de governo de Tarcísio . É comum haver novos nomes entre os integrantes, bem como diversidade de opiniões e posicionamentos".

Outros dois nomes que se destacam na equipe de Feder é o de Gustavo Garbosa, diretor de tecnologia e informação e responsável pela implementar as plataformas de educação digital para o ensino à distância e transmissão de aulas pela televisão. Além dele, Vinicius Neiva, diretor-geral da secretaria paranaense, foi nomeado para a equipe.


O empresário Jair Ribeiro, criador da ONG Parceiros da Educação , seguiu entre os indicados para a equipe. Vale lembra que a ONG foi a responsável por desenhar e implantar o programa Educação - Compromisso de São Paulo , que funcionava "como uma espécie de hub de um conjunto de PPPs [parcerias público-privadas]".

A escolha do governador eleito mostra uma vertente de privatizações no setor educacional, além de parcerias para novas modalidades, bem como o defendido por Feder no Paraná. Ele foi o responsável por fazer alunos da rede pública assistir aulas na televisão para suprir a falta de professores no estado.

Tarcísio também anunciou como integrante a empresária Lana Romani, presidente do Movimento Escolas Abertas. Ele é um forte defensor da privatização do ensino público, além de lutar pelo que chama de "doutrinação no ensino". "A gente vive em um país em que a educação ficou sempre na mão do Estado, dos sindicatos de professores, dos especialistas. As famílias não são ouvidas. Eu quero colaborar sendo essa voz das famílias", disse Romani à Folha de S.Paulo.

A deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL) foi outro nome indicado por Tarcísio para a pasta. Ela é uma forte defensora da extinção da chamada "ideologia de gênero" nas escolas e a abordagem usada para tratar a ditadura militar.

Completando a lista, estão os nomes do engenheiro André Simmonds, a gerente de avaliação e material didático do Instituto Reúna, Filomena Siqueira e o ex-deputado Thiago Peixoto.

Tarcísio optou por uma transição dividida em temas. Dentre os oito segmentos, está o da Educação , Cultura e Esporte, que depara 9 nomes para a pasta educacional . Até o momento não há nenhum cronograma quanto aos trabalhos da equipe e a abordagem que irão seguir.

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