O prefeito de Araraquara
(SP), Edinho Silva
(PT), se mostrou favorável a taxação dos sites de apostas
. O aliado do presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) afirmou no programa Canal Livre, da Band
, no último domingo (20), que a regulamentação poderia fazer com que o dinheiro fosse destinado para a educação.
“Eu penso que nós temos que buscar fontes de custeio para que a gente, já em 2023, consiga superar essa situação (das crianças que ficaram fora da sala de aula na pandemia). Tem setores, vou abrir uma polêmica, que não são tributados, é um absurdo. Os jogos, sites de aposta. Como que estamos falando de crianças fora de escola e talvez hoje a maior avalanche de apostas que o Brasil já viveu sendo feita fora do país sem nenhuma tributação?”, indagou.
“Há estudos que dizem que só a regulamentação dos jogos geraria ao Brasil R$ 23 bilhões já primeiro ano. Com R$ 23 bilhões nós teríamos um programa de compensação educacional para essas crianças que ficaram fora da escola na pandemia. Eu defendo isso”, acrescentou.
Há quatro anos, o então presidente Michel Temer (MDB) assinou um decreto permitindo a operação das casas de apostas no país. No entanto, durante o governo Bolsonaro, não houve qualquer regulamentação.
Algumas regras são tratadas como controversas. Uma delas é que as empresas que operam no Brasil precisam ter sedes em outros países. Também não é autorizado ponto de venda físico e os sites devem ser hospedados em domínios de redes do exterior.
Legalização dos jogos de azar
A legalização de jogos de azar, aprovada pela Câmara dos Deputados, está parada no Senado. A bancada evangélica tem feito um trabalho forte para que o projeto seja engavetado. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defende um debate maior sobre o assunto.
Na avaliação de Edinho, é preciso que o dinheiro da taxação seja entregue para a educação. “Eu defendo isso. Você carimba esse dinheiro para educação e para infraestrutura educacional. Não é só remunerar o professor. É melhorar a merenda. Não adianta fazer o 4G chegar na escola pública se não tiver equipamento. Só internet circulando na escola sem equipamento não adianta nada”, concluiu.
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