Fernando Haddad , ex-prefeito de São Paulo , de 59 anos, está cada vez mais perto de ser escolhido como ministro da Fazenda do presidente eleito nas eleições de 2022 Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .
Formado em direito pela Universidade de São Paulo, mestre em economia e doutor em filosofia, Haddad já foi ministro da Educação do governo petista entre 2005 e 2012. O candidato ao governo paulista derrotado nas eleições de 2022 atua no PT há décadas, e tem o potencial procurado por Lula para comandar a economia em sua administração. Veja Três pontos positivos a favor do ex-prefeito de São Paulo:
1) Já foi ministro e sabe como funciona a máquina pública;
2) conhece Brasília e o dialeto do poder e do Congresso;
3) sabe falar a língua dos mercados quando necessário.
No entanto, Haddad tem alguns pontos que podem impedi-lo de prosperar na indicação ao Ministério. Lula tem pesado questões como, por exemplo, a campanha dura de Haddad fez contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo do Estado de São Paulo. Ter um ministro da Fazendo que não tenha uma boa relação com o governo paulista pode se tornar um problema.
Para alguns petistas seria uma surpresa caso Haddad fosse premiado como ministro no governo Lula. Tendo em vista que o petista perdeu a reeleição para prefeito de São Paulo em 2016. Perdeu a disputa presidencial para Bolsonaro em 2018. E a eleição para governador em 2022. Muitos apontam as derrotas de Haddad à "cintura dura" do petista para fazer política e se apresentar de maneira simpática aos seus eleitores.
Apesar de Haddad ser cogitado ao cargo, a lista de possíveis nomeados por Lula para a Fazenda só aumenta. Veja alguns nomes sondados para o cargo:
- Alexandre Padilha (PT-SP);
- Camilo Santana (PT-CE);
- Geraldo Alckmin (PSB);
- Henrique Meirelles (União Brasil);
- Jaques Wagner (PT-BA);
- Jorge Viana (PT);
- Rui Costa (PT);
- Wellington Dias (PT-PI).
No entanto, a decisão do presidente eleito ainda não será esta semana. Lula deverá começar a definir seus nomes agora, entrevistando possíveis candidatos e resolvendo problemas mais urgentes, como uma forma de garantir recursos para pagar as promessas de campanha em 2023.
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