Amanhã, nesta quinta-feira (27), é o último dia para a realização de propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa. O prazo vale para três dias antes do segundo turno das eleições 2022 .
A proibição é entre 8 e 24 horas, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), com exceção somente para comícios de encerramento de campanha, que podem ser prorrogados por mais duas horas.
O segundo turno está marcado para este domingo (30). Assim como no último dia 2 , a votação vai ocorrer ao mesmo tempo nos 5.570 municípios do país. As urnas serão abertas às 8h e fechadas às 17h, pelo horário de Brasília.
Para votar, é necessário apresentar apenas um documento oficial com foto, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), carteira de identidade ou passaporte.
A apresentação do título de eleitor não é obrigatória, mas é recomendável, já que nele está o número da seção eleitoral. Os dados, no entanto, também podem ser consultados no e-Título, disponível nas lojas de aplicativos para o celular.
Os eleitores que não votaram no primeiro turno podem votar na segunda rodada . Para o TSE, cada turno de uma eleição é independente do outro.
Dessa forma, a ausência no primeiro turno não tira do eleitor o direito nem a obrigação de participar do segundo.
Além disso, é possível votar no segundo turno mesmo que ainda não tenha sido justificada a ausência no primeiro. Caso o eleitor não participe de nenhum dos turnos eleitorais, ele precisa apresentar à Justiça Eleitoral duas justificativas separadas, uma de cada turno.
Primeiro turno
De acordo com a Justiça Eleitoral, Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos (57.259.504), enquanto Bolsonaro marcou 43,20% (51.072.345) . O vencedor do segundo turno das eleições , marcado para o próximo dia 30 de outubro, irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026, assumindo o governo em janeiro de 2023.
No segundo turno , além de a população brasileira votar pelo candidato que vai assumir a presidência, 12 unidades da federação também deverão escolher os governadores que assumirão o comando dos estados a partir do ano que vem. São elas:
- Alagoas: Paulo Dantas (MDB) X Rodrigo Cunha (União Brasil)
- Amazonas: Wilson Lima (União Brasil) X Eduardo Braga (MDB)
- Bahia: Jerônimo Rodrigues (PT) X ACM Neto (União Brasil)
- Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) X Carlos Manato (PL)
- Mato Grosso do Sul: Renan Contar (PRTB) X Eduardo Riedel (PSDB)
- Paraíba: João Azevedo (PSB) X Pedro Lima (PSDB)
- Pernambuco: Marília Arraes (Solidariedade) X Raquel Lyra (PSDB)
- Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL) X Eduardo Leite (PSDB)
- Rondônia: Marcos Rocha (União Brasil) X Marcos Rogério (PL)
- Santa Catarina: Jorginho Mello (PL) X Décio Lima (PT)
- São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos) X Fernando Haddad (PT)
- Sergipe: Rogério Carvalho (PT) X Fábio Mitidieri (PSD)
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