Mensagens incentivavam as pessoas a invadirem o STF no caso de uma eventual derrota de Bolsonaro
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Mensagens incentivavam as pessoas a invadirem o STF no caso de uma eventual derrota de Bolsonaro

O Ministério Público Federal (MPF) pediu R$ 970 milhões de indenização contra as empresas Algar Soluções e a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná). Em setembro, um canal de comunicação do governo do Paraná que é gerido pelas empresas disparou 324 mil mensagens de texto de apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) e com caráter golpista . As mensagens foram enviadas por SMS a milhares de cidadãos.

"Vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senao, vamos a rua para protestar! Vamos invadir o congresso e o STF! Presidente Bolsonaro conta com todos nos!!", afirmava a mensagem.

Segundo a Algar, os disparos foram feitos por um de seus funcionários, que criou um centro de custos chamado "presidente_Bolsonaro_mais_uma_vaz" em 21 de setembro. Três dias depois, 324.818 mensagens foram enviadas por meio dessa conta.

A ação, de autoria do procurador Carlos Bruno Ferreira da Silva, diz que "criou-se a aparência de que as mensagens teriam sido enviadas pelas entidades de governo, mas o que de fato ocorreu foi o acesso ilegal a uma base de dados extremamente sensíveis, eis que ali estão armazenadas informações individuais".

A Celepar emitiu nota afirmando que não teve qualquer envolvimento no disparo das mensagens. O Governo do Paraná, de Ratinho Júnior (PSD), por sua vez, disse repudiar "qualquer tentativa de uso político ou manifestação antidemocrática".

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