Presidente Jair Bolsonaro discursando
Alan Santos/PR
Presidente Jair Bolsonaro discursando

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usará o 12 de outubro para frear uma fake news. Nos últimos dias, surgiram informações que o chefe do executivo federal daria um ponto final no feriado de Nossa Senhora de Aparecida por conta da sua ligação com lideranças evangélicas. Temendo perder votos de católicos nas eleições 2022 , ele aparecerá na cidade de Aparecida nesta semana.

Segundo apurou o Portal iG, a intenção do governante é dar uma coletiva de imprensa para desmentir o boato. “O outro lado diz que nós disseminamos fake news entre evangélicos,  mas a verdade que a mentira tem partido deles entre os católicos. Só que a verdade, no fim, sempre aparece. Vamos esclarecer tudo”, diz um dos coordenadores da campanha bolsonarista.

Bolsonaro aparecerá em Aparecida no feriado para reafirmar que é católico. Ele ainda conversará com lideranças católicas para afastar qualquer rumor de perseguição contra a igreja. Inclusive, o mandatário não descarta a possibilidade de pedir um encontro com o Papa Francisco.

“Estamos estudando enviar um pedido ao Papa para que o encontro aconteça logo após a eleição. É importante mostrar que estamos do lado de todos os cristãos, sejam eles evangélicos ou católicos. Somos um só povo e o presidente é católico, então não faz sentido ele acabar com o feriado do dia 12”, explica um aliado.

Bolsonaro terá apoio de padres

O presidente da República também deverá divulgar na próxima quarta (12) um manifesto com mais de 100 assinaturas de padres que apoiam a candidatura de Jair Bolsonaro, segundo revelou a CNN Brasil. O objetivo é frear o crescimento do ex-presidente Lula (PT) entre os católicos.

“Não é verdade a narrativa que todos os católicos estão com Lula e, da nossa parte, não existe uma ‘guerra santa’, como a mídia tem tratado. Nós colocamos os fatos e eles tentam criar mentiras para enganar o eleitor. Só que tem padres que estão ao nosso lado e vamos expor ao Brasil a verdade”, diz um dos coordenadores.

A expectativa da campanha é que o manifesto consiga aumentar a popularidade do chefe do executivo federal com os católicos.

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