TSE decide manter no ar vídeos onde Lula chama Bolsonaro de 'genocida'

Plenário decidiu que o termo para se referir ao presidente não configura propaganda negativa por parte dos seus adversários políticos

TSE nega pedido para retirar do ar vídeo onde Lula chama Bolsonaro de 'genocida'
Foto: Reproducao: Facebook
TSE nega pedido para retirar do ar vídeo onde Lula chama Bolsonaro de 'genocida'

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concluiu que o uso do termo "genocida" para se referir a  Jair Bolsonaro (PL) não configura propaganda negativa por parte dos seus adversários na corrida eleitoral. 

O plenário confirmou a decisão da ministra Cármen Lúcia, que rejeitou um pedido do PL para remover das redes sociais vídeos em que o ex-presidente Lula (PT) utiliza a palavra referindo-se ao chefe Executivo do país.

A solicitação do partido do atual presidente da República diz respeito a uma declaração do candidato do PT nas eleições presidenciais durante um discurso realizado em Campina Grande (PB), quando Bolsonaro foi chamado de genocida. 

Cármen Lúcia havia negado o pedido do PL no dia 4 de setembro. Na ocasião, ela ressaltou que não é qualquer crítica contundente que pode ser caracterizada como propaganda negativa.

Na decisão, a ministra ainda apontou uma decisão do Supremo Tribunal Federal segundo a qual "o direito fundamental à liberdade de expressão" também protege as opiniões "duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas".

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