O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) Paulo Galizia afirmou, nesta segunda-feira (12), durante entrevista no programa "Roda Viva", que "a urna eletrônica é um orgulho para o Brasil ".
Na edição do programa que debatia a segurança nas zonas eleitorais e nas urnas eletrônicas, Galizia comentou sobre diversos assuntos relacionados ao tema e sobre como o sistema eleitoral se tornou alvo de críticas infundadas por parte do atual mandatário do país e apoiadores.
"A urna é um orgulho para o Brasil. É uma preocupação temporária, e tende a ser aperfeiçoada. Cabe ao legislativo descobrir qual é o melhor para o Brasil. Eu tenho que trabalhar com aquilo que já existe. Eu acho improdutivo há três semanas da eleição estar aqui justificando o sistema de votação que existe desde 1996 e não há possibilidade de mudar. Existe a possibilidade de melhorar, e ideias são bem-vindas, mas não cabe a nós que executamos o processo de dizer se é melhor", responde.
Em janeiro deste ano, Paulo foi eleito por aclamação para o exercício de 2022-2023. Durante seu primeiro pronunciamento como novo presidente da Corte, Galizia disse que "não poupará esforços no sentido de garantir a estabilidade, lisura, segurança e transparência do processo eleitoral".
Ainda durante a entrevista, Gazilia foi questionado sobre qual deve ser o papel das Forças Armadas nas eleições e se realemnte há algum papel, ele então responde:
"Bom, na verdade, na Constituição, não há previsão específica para a participação das Forças Armadas no processo eleitoral. Todavia, existe uma vontade da Justiça Eleitoral como um todo, de permitir que a sociedade participe fiscalizando o processo."
Ao finalizar, o presidente do TRE ainda mencionou o convite de entidades e partidos.
"Papel como coparticipação desse processo mas não o papel exclusivo, nem previsto pela Constituição."
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