Presidenciáveis lamentam morte da Rainha Elizabeth II

Governo brasileiro decretou luto oficial de três dias

Foto: Reprodução: Redes Sociais/Ricardo Stuckert - 08/09/2022
Lula e a Rainha Elizabeth II em 2009

Os candidatos à Presidência da República do Brasil lamentaram a morte da Rainha Elizabeth II, que faleceu aos 96 anos, nesta quinta-feira (08) . Ela teve o reinado mais longo da história do Reino Unido, ocupando o trono por 70 anos. 

O atual presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) , lamentou, nas redes sociais, a morte da monarca. Segundo ele, Elizabeth II "não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós".

"Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor". Com tais palavras, Rainha Elizabeth II mostra por que não foi apenas a Rainha dos britânicos, mas uma rainha para todos nós. Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico", disse Bolsonaro.

Segundo o Diário Oficial, o mandatário assinou um decreto de luto oficial de três dias em respeito ao falecimento da monarca. '

"Nesta data triste para o mundo, decretamos três dias de luto oficial e convidamos todo o povo brasileiro a prestar homenagens à Rainha Elizabeth II. DEUS SALVE A RAINHA", disse o presidente nas redes sociais.

ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou, através das redes sociais, com a família real e com os admiradores da rainha. Ele também mencionou o encontro que teve com a monarca em 2009, quando era chefe do Executivo.

"A Rainha Elizabeth II testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos. Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas", iniciou Lula. E acrescentou: "Em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006. Gravo na memória nosso encontro na reunião do G-20 em Londres, em 2009. Minhas condolências à família e a todos que admiravam a Rainha Elizabeth II no Reino Unido e ao redor do mundo".

A senadora e candidata Simone Tebet (MDB) disse que a rainha era um "exemplo de liderança feminina". 

"A rainha Elizabeth II é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido. Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado. Sua vida, seus atos, sua trajetória servem como modelo num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso país. Em suas próprias palavras: “Foram as mulheres que inspiraram gentileza e cuidado no duro progresso da humanidade.” Descanse em paz", disse Tebet nas redes sociais.

O candidato deo PDT, Ciro Gomes , também lamentou a morte da monarca. O político afirmou que ela é "símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação".

"Com a morte da Rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz", disse Ciro.

A candidata Soraya Thronicke (União Brasil) afirmou que "Elizabeth II foi uma mulher à frente do seu tempo".

"Coragem e determinação. O mundo perde uma grande mulher, que soube conduzir com equilíbrio e bom senso as decisões da realeza britânica, respeitando os valores humanos e institucionais. Elizabeth II foi uma mulher à frente do seu tempo - real defensora da família, do Estado e de seu povo. “Enfrente ou em frente”, seu maior ensinamento", disse a presidenciável nas redes sociais.

O candidato Felipe d'Ávila (Novo) , disse que é um admirador da rainha e que com a morte da monarca, "se esvai o último sopro de dignidade e de civilidade que ainda restava na política".

"Não será fácil substituir uma rainha adorada por seu povo, admirada por estadistas do mundo e querida por todos que a consideravam um símbolo de alguém que sempre soube personificar os valores e tradições do seu país e a defesa implacável da coroa, da democracia e da civilidade. Com a sua morte, encerra-se um capítulo na história do Reino Unido e se esvai o último sopro de dignidade e de civilidade que ainda restava na política", disse d'Ávila.

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