Elizabeth II: líderes mundiais se pronunciam sobre morte da rainha

Macron ressalta que lembra da monarca como uma "amiga da França"

Rainha Elizabeth II e príncipe Charles durante o Jubileu de Platina no Palácio de Buckingham
Foto: Andrew Parsons / No 10 Downing Street - 05/06/2022
Rainha Elizabeth II e príncipe Charles durante o Jubileu de Platina no Palácio de Buckingham

Líderes mundiais se pronunciaram, na tarde desta quinta-feira (8), sobre a morte da rainha Elizabeth II . A monarca tinha 96 e anos teve o reinado mais longo da história do Reino Unido, ocupando o trono por 70 anos. 

Nas suas redes sociais, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que lembra da rainha como uma "amiga da França", e que seu reinado deixou marcas tanto no seu país, como no século em que viveu. 

"Sua Majestade a Rainha Elizabeth II incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos. Lembro-me dela como uma amiga da França, uma rainha de bom coração que deixou uma impressão duradoura em seu país e em seu século", enfatizou Macron.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, ressaltou que Elizabeth será sempre uma parte importante da história de todos os canadenses, além de prestar solidariedade aos membros da Família Real britânica neste momento. 

"Ao olharmos para trás, para sua vida e seu reinado que durou tantas décadas, os canadenses sempre se lembrarão e apreciarão a sabedoria, a compaixão e o calor de Sua Majestade. Nossos pensamentos estão com os membros da Família Real durante este momento mais difícil", afirmou. 

O chanceler alemão Olaf Scholz destacou a inspiração que Elizabeth foi para todo o mundo mas, principalmente, para os alemães. Ele enfatizou ainda a relação germano-britânica após a Segunda Guerra Mundial. 

"Lamentamos a morte da Rainha Elizabeth II. Ela foi um modelo e inspiração para milhões, também aqui na Alemanha. Seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial permanecerá inesquecível", postou Olaf em suas redes sociais. 

Quem também se pronunciou foi António Guterres, secretário-geral da ONU. Em uma publicação na sua conta oficial do Twitter, Guterres afirmou estar "profundamente triste" com a morte da rainha, e destacou ainda que ela é admirada em todo o mundo pela sua liderança. 

"Estou profundamente triste com o falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, admirada em todo o mundo por sua liderança e devoção. Ela era uma boa amiga do @UN e uma presença tranquilizadora ao longo de décadas de mudança. Sua dedicação inabalável e ao longo da vida será lembrada por muito tempo."

Pronunciamento dos EUA

O governo dos Estados Unidos emitou uma nota, compartilhada nas redes sociais do presidente Joe Biden, lamentando a morte da monarca que por mais tempo ocupou o trono britânico. 

"Sua Majestade a Rainha Elizabeth II foi mais do que uma monarca. Ela definiu uma era", diz o início do comunicado. Em seguida, a rainha é destacada por ter contribuído para uma era de avanço da "dignidade humana".

"Ela foi a primeira monarca britânica com quem as pessoas de todo o mundo podiam sentir uma conexão pessoal e imediata - quer a escutassem no rádio como uma jovem princesa falando com as crianças do Reino Unido, ou reunidas em torno de suas televisões para sua coroação, ou assitindo seu último discurso de Natal ou seu Jubileu de Platina em seus telefones", diz a nota.

Em outro trecho, os norte-americanos destacam a importância de Elizabeth para as relações entre Reino Unido e Estados Unidos. 

"A rainha Elizabeth foi uma estadista de dignidade inigualável e constância que aprofundou a aliança fundamental entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Ela ajudou a tornar nosso relacionamento especial."

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