O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quinta-feira (25), o que chamou de "agressão à liberdade de expressão". As publicações foram feitas em uma rede social dias após uma operação ter como alvo empresários bolsonaristas suspeitos de compartilharem mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp.
"A agressão à liberdade de expressão (art. 5°, IX, e art. 220, §§ 1º e 2º, da CF) é típica daqueles que se dizem ESTADISTAS, mas posam ao lado de DITADORES, defendendo governos como os da NICARÁGUA, CUBA e VENEZUELA", postou o presidente na sua conta oficial do Twitter.
De acordo com o candidato à reeleição, respeitar a democracia é diferente de assinar uma "cartinha", e que o respeito às garantias fundamentais diferencia "democratas de demagogos".
"Respeitar a democracia é muito diferente de assinar uma “cartinha”. Honrar a Constituição, em especial direitos e garantias fundamentais, é o que diferencia DEMOCRATAS de DEMAGOGOS", ressaltou.
"Ofender, ameaçar e restringir o direito à liberdade, em suas várias vertentes, contraria a ÚNICA CARTA À DEMOCRACIA, a nossa Constituição de 1988", completou o presidente.
Ao citar uma carta, o chefe Executivo do país fez menção ao documento idealizado por ex-alunos e a direção da Faculdade de Direito da USP. A "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" foi assinada por autoridades, banqueiros, empresários, ex-presidentes, atletas e artistas.
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