Rodrigo Garcia (PSDB)
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Rodrigo Garcia (PSDB)

governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) que concorre à reeleição, defendeu o seu vice Geninho Zuliani (União Brasil) durante  campanha na favela de Paraisópolis nesta quarta-feira (17). Zuliani é alvo de impugnação no estado pela Procuradoria Eleitoral.

Zuliani não esteve presente no ato de campanha desta quarta-feira. O atual governador disse que o vice foi cumprir agenda em seu nome no Sindicato de Alimentação.

"São questões naturais da Justiça. Todos que passaram por gestão pública sempre tem algum processo a ser esclarecido. Geninho foi cumprir agenda em meu nome", disse Garcia.

Segundo a Procuradoria, o vice de Garcia está inelegível por ter sido condenado por improbidade quando era prefeito de Olímpia, no interior de São Paulo. Ele também teve as prestações de contas rejeitadas. Geninho Zuliani nega as acusações e diz que vai apresentar a contestação à impugnação à Justiça Eleitoral.

Nessas eleições, outros 82 candidatos são alvo de ações de impugnação no estado, mas apenas 20 deles foram inclusos na Lei da Ficha Limpa.

As contas do candidato a vice foram julgadas irregulares em 2011, segundo a Procuradoria. O motivo foi um convênio de R$ 446 mil decantado pela prefeitura com um instituto para executar um projeto de assistência à saúde.

Por meio de nota, a assessoria de Geninho afirma que as prestações de contas de sua gestão entre 2009 e 2016 como prefeito foram admitidas e encontram-se regulares pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). 

"A aplicação de multa pelo julgamento irregular de uma contratação e/ou convênio firmado durante a gestão como prefeito não gera inelegibilidade, portanto, vamos seguir com tranquilidade nossa campanha. Em nenhum processo houve condenação por prática de ato de improbidade administrativa que tenha gerado dano ao erário ou enriquecimento ilícito, sem ferir, portanto, o que rege a Lei da Ficha Limpa", diz o comunicado.

A ação da Procuradoria Eleitoral que pede impugnação do membro do União Brasil será analisada pelo TRE-SP, que decidirá se aprova ou não o registro das candidaturas. O prazo para julgamento termina em 12 de setembro.

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