Sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Marcelo Casal Jr/Agencia Brasil
Sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O Ministério da Defesa pediu nesta quarta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclusão de mais nove militares na equipe da pasta montada para fazer a inspeção do código-fonte das urnas eletrônicas. O ministro Paulo Sérgio Nogueira pediu também que os trabalhos sigam até o dia 19 de agosto. O prazo inicial terminava nesta sexta-feira, dia 12.

Ainda nesta quarta-feira, o Exército informou que não indicaria um nome para substituir o coronel Ricardo Santana no grupo de técnicos do Ministério da Defesa. Em nota, a Força criticou a decisão da Corte Eleitoral de excluir o militar da comissão de fiscalização, dizendo que o descredenciamento foi baseado em "apuração da imprensa" e de "forma unilateral".

Na segunda-feira, em ofício dirigido ao ministro Paulo Sérgio Nogueira, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, informou que o militar seria retirado do grupo. A posição foi adotada após a divulgação de que o técnico publicava ataques às urnas em suas redes sociais.

O Exército, na nota, argumentou que no trabalho dos militares no TSE não tem “interferência de posições pessoais” e que a tarefa é realizada de “forma profissional e isenta.”. A Força ainda destacou que o coronel Ricardo Sant’Anna foi selecionado para atuar na comissão por suas “inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional.”

Segundo a matéria do portal Metrópoles, um vídeo compartilhado pelo coronel compara o exercício do voto à compra de um bilhete de loteria. No esquete, um homem pede o comprovante impresso do seu jogo na loteria e se revolta ao ouvir do funcionário que ele precisa "confiar no sistema".

O coronel Ricardo Sant’Anna também publicou posts colocando em dúvida os resultados das pesquisas eleitorais e fazendo campanha escancarada contra adversários de Bolsonaro.

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