O diretório fluminense do PDT definiu, na noite desta sexta-feira, que Cabo Daciolo será o candidato do partido ao Senado . A decisão foi tomada a poucas horas do fim do prazo para a oficialização das candidaturas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , que se encerra nesta sexta-feira.
Daciolo, que disputava a vaga com Ivanir dos Santos, agora vai compor a chapa majoritária da sigla com o candidato pedetista ao governo do estado, Rodrigo Neves, e com seu vice, Felipe Santa Cruz (PSD), apadrinhado pelo prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD).
A definição do nome pedetista para concorrer ao Senado vinha se arrastando há meses, em meio à disputa entre Ivanir e Daciolo para ocupar a vaga. Para solucionar o impasse, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, chegou a propor um mandato compartilhado, com comunhão de propostas entre os nomes da composição e promessa de renúncia do cabeça de chapa após quatro anos. Sem consenso sobre quem seria o cabeça de chapa, no entanto, o acordo não avançou.
A escolha por Daciolo agrada uma ala mais pragmática do PDT, que avalia que seu nome tem maior viabilidade eleitoral. Para esse grupo, além de reforçar o palanque para o presidenciável Ciro Gomes, sua entrada no meio evangélico pode retirar votos de candidaturas conservadoras e ligadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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