
Nesta quinta-feira (4), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu por prorrogar em mais 60 dias um dos inquéritos gerados pela CPI da Covid-19 contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Neste processo em questão, o mandatário e alguns integrantes da base aliada são investigados por incitação ao crime.
Com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), o pedido para prolongar a investigação partiu da Polícia Federal.
“Defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações, por mais 60 dias, nos termos formulados pela Procuradoria-Geral da República. Com relação ao acesso os arquivos produzidos pela CPI, verifico que tais arquivos já foram compartilhados neste feito pelo Senado em atenção a requerimento da Procuradoria-Geral da República”,
diz o despacho.
Apesar de conceder a prorrogação pedida pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, Barroso discordou no prazo solicitado pelo Ministério Público.
A PGR queria que o prazo fosse prolongado por mais 90 dias para investigar as supostas práticas de incitação ao crime durante a época de combate à Covid.
Além de Bolsonaro, também são alvos do inquérito: Onyx Lorenzoni, Flávio Bolsonaro, Ricardo Barros, Eduardo Bolsonaro, Osmar Terra, Bia Kicis, Carla Zambelli e Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior.
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