O PSDB adiou para o próximo dia 9 a decisão sobre o apoio ao nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata à Presidência da República ou o lançamento de uma candidatura própria. A reunião da executiva da sigla deveria ser realizada nesta quinta-feira, mas a definição esbarrou na dificuldade de viabilizar as alianças regionais entre PSDB e MDB nos estados.
Em troca do apoio a Tebet, os tucanos aumentaram a pressão para que o MDB apoie os seus pré-candidatos a governador principalmente no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, que é o estado de Tebet. Lá, o MDB resiste a retirar a pré-candidatura do ex-governador André Puccinelli para apoiar o pré-candidato do PSDB, Eduardo Riedel. Puccinelli é aliado político de Tebet, mas até agora não deu sinais de que pode ceder para ajudar a correligionária.
Até agora, porém, o MDB de Mato Grosso do Sul se opôs a abrir mão da candidatura. Lideranças tucanas querem que o presidente do MDB, Baleia Rossi, intervenha, se necessário, no diretório daquele estado para fazer valer o pacto de centro da terceira com PSDB e Cidadania.
Reservadamente, lideranças tucanas têm dito que uma candidata a presidente precisa demonstrar força política em seu estado e não pode ser subserviente a aliados políticos.
Na eleição gaúcha, por sua vez, também há resistência do MDB, e os dirigentes da sigla têm dito que a pré-candidatura do deputado estadual Gabriel Souza será mantida. Ainda assim, há mais otimismo de que haja um entendimento entre PSDB e MDB, já que Souza foi presidente da Assembleia Legislativa quando as reformas do ex-governador Eduardo Leite foram aprovadas pela Casa e ajudaram o estado a voltar a pagar salários dos servidores em dia.
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