Com o anúncio do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) de deixar a disputa presidencial, chega a oito o número de pré-candidatos que desistiram de representar a terceira via nas urnas. Além do tucano, na relação de nomes cotados para fazer frente à polarização da disputa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), já passaram o ex-juiz Sérgio Moro (União), o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), o fundador do Novo João Amôedo, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União) e o apresentador Luciano Huck.
Primeiro nome a ser retirado da disputa, o apresentador Luciano Huck nunca lançou oficialmente sua pré-candidatura, mas foi cortejado por diversos partidos. Huck optou por investir em sua carreira artística, mas deixou em aberto a possibilidade de uma candidatura em eleições futuras.
A pré-candidatura do ex-presidente do Novo João Amoedo durou apenas nove dias foi descartada por divisões internas no partido.
Luiz Henrique Mandetta também abandou a disputa ainda após o fortalecimento do nome do ex-juiz Sergio Moro dentro de seu partido, o União Brasil, para cabeça de chave na disputa.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também mudou de legenda visando à eleição. O senador trocou DEM pelo PSD e foi convocado pelo líder do partido, Gilberto Kassab, a disputar o Planalto. Mas depois de não emplacar nas pesquisas eleitorais, sem sair do 1% de intenção de votos, optou por tentar uma reeleição.
Antes pré-candidato pelo Cidadania, o senador Alessandro Vieira saiu da corrida presidencial ao deixar o partido, por divergências com a direção da legenda. Ele se filiou ao PSDB e deve concorrer ao governo de Sergipe.
O ex-juiz Sergio Moro chegou a se filiar ao Podemos em novembro de 2021, quando se coloca à disposição para concorrer à Presidência, fazendo movimentos para tentar se consolidar como melhor opção. As aspirações, no entanto, foram deixadas de lado quando o ex-juiz se filia ao União Brasil em março deste ano e começa a trabalhar em prol de uma candidatura ao Congresso.
Derrotado por Doria nas prévias do PSDB, no ano passado, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite renunciou ao cargo na esperança de aderir à corrida presidencial e chegou a ser cortejado pelo PSD, após a desistência de Rodrigo Pacheco. Com a disputa de forças no PSDB, no entanto, seu nome não avançou e ele deve disputar novamente o Executivo gaúcho.
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