O que seria do Brasil sem Arthur Lira?
O Antagonista
O que seria do Brasil sem Arthur Lira?

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira que o país precisa ter "tranquilidade política" nas eleições deste ano. Ele reforçou que o sistema de votação é confiável e garantiu que as instituições estarão funcionando em outubro deste ano, durante o pleito.

"Sem o eufemismo de dizer que aquela urna presta, que aquela urna não presta. Eu fui eleito nesse sistema durante seis eleições e não posso dizer que esse sistema não funciona. O sistema é confiável" , disse Lira, em evento do banco BTG Pactual em Nova Iorque (Estados Unidos).

Em seguida, ele afirmou que o sistema "precisa de ajustes", sem especificar quais, mas ponderou que "é importante que nós tenhamos tranquilidade política no pleito":

"É importante que nós tenhamos tranquilidade política no pleito, e nós haveremos de ter. As instituições brasileiras são fortíssimas, elas funcionam plenamente."

No pronunciamento, Lira disse, ainda, que partidos de centro têm exercido papel de "moderação nacional" e assumiram "uma responsabilidade muito forte no equilíbrio dos extremos, na polarização política e nas dificuldades de convivência".

Lira também declarou que essas siglas de centro, na opinião dele, foram responsáveis por manter o equilíbrio no país.

"No Brasil, entre um extremo e o outro tem o centro. E o centro regulador da política nacional é o que mantém o equilíbrio do Brasil", disse.

E acrescentou:

"Nós sempre priorizamos e lutamos para que os poderes se autocontenham, para que fiquem restritos às suas esferas institucionais para que o Brasil funcione plenamente como democracia estável, como democracia forte, com instituições fortes e que tenham um encaminhamento, de qualquer que seja o pleito eleitoral, o resultado do pleito deste ano de 2022, o Brasil saiba exercer o seu papel de protagonismo mundial."

Reformas

No discurso, Lira defendeu um apoio mais explícito do governo à reforma administrativa, em tramitação na Casa. Para o presidente da Câmara, houve uma 'refluição' dos governistas em relação a essa pauta por se tratar de ano eleitoral:

"Temos que entregar a reforma administrativa, que está pronta na comissão, mas que precisa de um apoio mais explícito do governo."

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