O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que é preciso ter cautela com o fim do estado de emergência pública da Covid-19 . A mudança foi anunciada no domingo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , que, em pronunciamento nacional, decretou o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) , instituída no Brasil em março de 2020.
— Enquanto estiver morrendo gente disso, a gente tem que ter muita cautela. Mas, naturalmente, o ministro da Saúde é uma pessoa responsável, certamente ele tem base das decisões —disse Pacheco.
De acordo com Queiroga, o fim da Espin só foi possível devido à melhora no cenário da pandemia, ao avanço da vacinação e à capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele, no entanto, ressaltou que isso não significa o fim da Covid-19 e afirmou que o Ministério continuará vigilante para adotar ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros.
A Espin também permitiu a aprovação emergencial de vacinas e medicamentos contra a Covid-19 e benefícios trabalhistas concedidos durante a pandemia. Há também lei e projetos do Congresso ancorados ao estado de emergência que, com a mudança, podem perder a validade.
Por causa disso, Pacheco afirmou que será preciso fazer uma avaliação dos impactos.
— Vamos fazer uma avaliação de impacto legislativo — disse o presidente do Senado, que também afirmou: — Mas vamos aguardar para avaliar.