O presidente Jair Bolsonaro autorizou, nesta quinta-feira, a divulgação da entrada dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos como uma medida para estancar a nova crise no Palácio do Planalto, após O GLOBO revelar que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer as informações.
Após a repercussão do caso, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da República se reuniram hoje.
Na reunião, Rosário alertou Heleno que a tendência era o órgão determinar a divulgação dos dados. O chefe do GSI, por sua vez, propôs se antecipar para debelar a nova crise política em ano eleitoral, antes da decisão da CGU.
De acordo com integrantes do Planalto, o general consultou Bolsonaro nesta tarde que concordou com a liberação dos dados, apesar da lista mostrar a visita dos dois pastores em na Secretaria de Governo e na Casa Civil.
A orientação no governo é que as consultas agora sobre o motivo das visitas sejam feitas diretamente aos ministérios. Embora indiquem o local da visita, o registro da portaria divulgado pelo GSI não determina quais foram as pessoas que receberam os pastores.
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