Reunião entre dirigentes partidários de PT, PSB, PCdoB e PV
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Reunião entre dirigentes partidários de PT, PSB, PCdoB e PV

As negociações entre PT e PSB para a criação de uma federação foi enterrada de vez, mas outros partidos continuam as tratativas para adotar esse novo modelo de aliança. De acordo com a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dois ou mais partidos políticos poderão se unir em uma federação que irá atuar como sigla única por, no mínimo, quatro anos.

O longo período é um dos desafios para se chegar a um acordo, pois nesse tempo as legendas devem lançar candidaturas majoritárias conjuntas e apresentar um programa em comum, com a mesma orientação para votações no Congresso.

O prazo para a formalização das federações se esgota em maio, e as legendas correm contra o tempo para tentar acertar as arestas e fazer um acordo.

PT, PCdoB e PV

Com a saída do PSB das negociações, o PT continua a negociar com o PCdoB e PV. As conversas ainda estão em andamento, e os partidos ainda precisam oficializar a federação. A ausência do PSB, no entanto, não deve afetar a filiação de Geraldo Alckmin ao PSB e nem a candidatura dele a vice na chapa do ex presidente Lula, tida como “praticamente certa”.

Rede e PSOL

Na contramão do exemplo pessebista, Rede e PSOL avançaram nas conversas e parecem estar perto de um acordo definitivo para formar uma federação. A iniciativa divide opiniões internamente em ambos partidos. Enquanto psolistas se preocupam com um “distanciamento ideológico” com as ideias do futuro aliado, figuras marcantes da Rede, como a fundadora do partido Marina Silva – ex-PT–, demandam que possam apoiar outros candidatos à Presidência que não o ex presidente Lula que é preferência entre parlamentares do PSOL.

A união no entanto já é tida como certa e tem grande apoiadores como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que vê a aliança como uma grande oportunidade para impulsionar candidaturas e a sobrevivência de ambas as siglas.

PSDB e Cidadania

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Outra união que já é tida como encaminhada é a federação entre PSDB e Cidadania. O diretório nacional do Cidadania já aprovou a federação com os tucanos, o que representou o fim da negociação da legenda com o PDT e com o Podemos. Falta ainda o PSDB oficiailizar o acordo.

Como só poderá ter um candidato à Presidência, a nova federação deverá optar entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que venceu as prévias tucanas, e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que foi lançado pelo Cidadania. As duas précandidaturas estão mantidas até o momento e o "pacto de candidatura única" deve se delinear nos próximos meses.

Com a decisão o Cidadania sofreu algumas baixas, como a senadora Leila Barros, que optou por se desfiliar do partido após a federação ser aprovada. 

MDB

Não foi só o PSB que desistiu de constituir uma federação. Após negociações com o União Brasil e PSDB, o MDB também optou por seguir de maneira solo durante o próximo quadriênio, sem se aliar em nenhuma federação partidária. O presidente nacional do partido, o deputado Baleia Rossi, usou suas redes sociais no início de março para anunciar que o partido não irá integrar nenhuma federação para as eleições de outubro. Rossi, porém, não descartou a possibilidade de conversas com outros partidos para impulsionar a candidatura à Presidência da senadora Simone Tebet, defendida pelo partido como melhor nome para a chamada “terceira via”.

União Brasil

O União Brasil, partido fruto da junção entre PSL e Dem, que negociava uma federação com MDB e PSDB acabou ficando sozinho após ambos partidos optarem por caminhos diferentes.

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