O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
afirmou nesta quinta-feira que mantém contatos com lideranças do partido União Brasil para um possível apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL)
nas eleições. O União Brasil, legenda formada pela fusão entre o Democratas e o PSL, ex-partido de Bolsonaro, ainda não decidiu seu apoio mas tenta atrair o ex-ministro Sergio Moro.
Em entrevista à CNN, Flávio Bolsonaro afirmou que alguns partidos da base aliada podem oficializar o apoio já nas próximas semanas, como o PP e o Republicanos. Além dele, o senador também citou o PTB e o PSC como prováveis aliados.
"E tem principalmente o União Brasil. Tenho mantido conversas com pessoas dentro do partido para compreender qual o pensamento deles, já que é um partido que ficou do tamanho que ficou por causa do fenômeno Bolsonaro em 2018", disse Flávio.
Nesta quarta-feira, o Globo revelou que o Podemos e o União Brasil negociam a migração de Sergio Moro para a nova sigla. Com a negociação, a presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, seria indicada para ser vice na chapa com Moro.
Segundo Flávio Bolsonaro, entretanto, ele tem mantido conversas com Antonio Rueda e Luciano Bivar, lideranças do antigo PSL, sobre a possibilidade de uma composição.
"Continuo tento um excepcional diálogo com todos, de sentar e conversar com o Rueda, que é um importante dirigente do União Brasil, com o presidente Bivar", afirmou.
Flávio disse ainda que a campanha do presidente deverá ter algumas diferenças em relação à 2018, com a contratação de um profissional para liderar a estratégia de comunicação.
Durante a entrevista, o senador ainda respondeu sobre a possibilidade do seu ex-assessor Fabrício Queiroz, ser candidato nas eleições. Queiroz já deixou claro em suas redes sociais que deseja se lançar para a Câmara dos Deputados. Os dois são acusados de montar um esquema de desvio de salários de servidores do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Apesar de minimzar a chance de apoio do presidente Bolsonaro, Flávio afirmou que Queiroz é um policial militar "respeitado no Rio de Janeiro" e que deseja sorte a ele. Segundo o senador, seu ex-assessor foi usado como instrumento para atingir a ele e o presidente Bolsonaro.
"Qualquer um pode querer ser candidato, ele tem uma grande rede de relacionamentos. É um PM respeitado no Rio de Janeiro. Com relação a apoio, Bolsonaro tem que apoiar todos os deputados, seandores que que estejam dentro desse contexto de aliança", afirmou.