Na véspera da votação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia , os senadores decidiram incluir mais 10 nomes entre os investigados. O grupo apelidado como G7 chegou a esse consenso nesta segunda-feira (25).
Segundo o portal Metrópoles, foi o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quem confirmou os novos alvos. São eles:
- Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde;
- Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde;
- Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde;
- Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde;
- Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil;
- Regina Célia Oliveira, fiscal de contratos da Saúde;
- José Alves Filho, sócio da Vitamedic Indústria Farmacêutica LTDA;
- Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde;
- Antônio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida.
Com a votação do relatório produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o documento será encaminhado aos órgãos com poder de investigação, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). Cabe a eles prosseguir com a apresentação de denúncias à Justiça.
Além desses 10 nomes, outros 68 estão entre os alvos de pedidos de investigação
. Os principais são o presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, o atual chefe da pasta, o médico Marcelo Queiroga, e outras diversas autoridades do governo federal.