Prévias do PSDB
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Prévias do PSDB

Arthur Virgílio Neto , ex-prefeito de Manaus, Eduardo Leite , governador do Rio Grande do Sul, e João Doria , governador de São Paulo, fazem hoje o primeiro debate das prévias do PSDB par as eleições presidenciais de 2022.

De acordo com o jornal O Globo, o primeiro bloco do debate do PSDB vai funcionar no formato de debate direto e com ordem de perguntas definidas por meio de um sorteio, com 30 segundos para pergunta e dois minutos para resposta.

Nos dois blocos seguintes, colunistas do jornal O Globo e do Valor vão fazer perguntas. Por fim. repete-se o primeiro bloco e depois os pré-candidatos fazem suas últimas considerações.

Rusgas antes do debate

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reagiu ao comentário de Doria sobre suspeita da votação do PSDB , e disse:

"Negar participação no debate e lançar suspeitas à forma de votação é coisa do bolsonarismo. Espero que não volte o BolsoDoria", afirmou em encontro com tucanos em Santo André, no ABC paulista, e na capital.

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Doria havia se nagado a participar dos debates promovidos pelos jornais O Globo e Valor Econômico, no Rio de Janeiro. Após a repercussão negativa o tucano recuou , mas manteve a desconfiança quanto ao aplicativo por onde serão contabilizados os votos.

Estampando a logo "BolsoDoria, o governador foi um dos que apoiou o atual presidente Jair Bolsonaro, assim como Eduardo Leite que também surfou na onda antipetista. Ambos romperam com o presidente após as eleições.

Afirmações 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, procurou justificar, durante o debate, seu voto no presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018. A declaração foi feita em resposta ao ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

Virgílio foi duro com o governador do Rio Grande do Sul ao afirmar que ele não deveria ter se aliado com Bolsonaro e que deveria, então, “ter perdido como um verdadeiro tucano”.

"Não vendo a alma pra ganhar a eleição a qualquer custo", afirmou, em resposta, o governador do Rio Grande do Sul. E completou: "Eu fiz uma única declaração de voto e marquei as diferenças que tenho com Bolsonaro (...) O outro caminho era o PT, que tinha quebrado o país".

Já o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que, caso seja eleito, pretende acabar com as chamadas "emendas do relator" no congresso nacional. O mecanismo deflagrou uma crise em torno do Orçamento de 2021 e escancarou o superpoder que o relator-geral da proposta orçamentária tem desde o ano passado.

"Quem manda no Orçamento do governo é o presidente da Câmara. E a gente nunca fez isso na história política do Brasil, exceto agora no governo Bolsonaro", disse Doria.

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