Ciro volta a criticar o ex-presidente Lula após propor 'trégua de Natal'
Em um vídeo nas redes sociais, Ciro afirma que o petista "não renovou as ideiais" e "nunca pediu perdão" pelos erros cometidos durante seus governos
Uma semana após " propor uma trégua " entre a oposição ao governo Jair Bolsonaro , o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) , pré-candidato à Presidência para a eleição do ano que vem, deixou o discurso apaziguador de lado e voltou a criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .
Em um vídeo nas redes sociais, Ciro afirma que o petista "não renovou as ideiais", "nunca pediu perdão" pelos erros cometidos durante seus governos e, agora, prestar a enfrentar mais uma disputa política, está se aliando "às mesmas pessoas incluindo aqueles que derrubaram Dilma".
"Se você pensa em apoiar Lula por causa do que ele fez no passado, talvez fosse o caso de refletir mais profundamente. Você acha que ele terá condições de governar bem nos dias de hoje? Lembre que o Brasil mudou muito, e Lula não renovou as ideias? Será que ele se corrigiu e não vai repetir aqueles erros terríveis que você só descobriu depois? O pior é que você nunca viu ele pedir perdão pelos erros e está vendo ele se juntar, de novo, às mesmas pessoas", diz Ciro.
Será que Lula tem condições de governar bem hoje em dia? Digo isso porque ele não renovou as suas ideias nem aprendeu com os seus erros. É só ver que ele está se juntando com os mesmos de sempre, incluindo aqueles que derrubaram Dilma. #NemLulaNemBolsonaro pic.twitter.com/YJlzWWE66j
— Ciro Gomes (@cirogomes) October 11, 2021
Nos atos contra o governo do dia 2 de outubro, Ciro foi alvo de ataques por parte dos manifestantes. Em meio às críticas de parte da esquerda, o ex-ministro de Lula propôs uma “trégua de Natal” entre a oposição ao governo para produzir um consenso pelo impeachment de Bolsonaro.
"Propomos uma amplíssima trégua de Natal. Não tem nas guerras por aí afora, onde se faz até dois dias de trégua? Quando o assunto for Bolsonaro e impeachment, a gente deve esquecer tudo e convergir para esse raríssimo consenso, que já não é fácil", afirmou.
Em coletiva de imprensa, Ciro reforçou a necessidade de unidade contra um "bote" de Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano que vem.