A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina" , registrou um boletim de ocorrência contra o chefe de gabinete do ministro da Saúde, João Lopes de Araújo Júnior por ameaça.
Segundo revelou a rádio CBN
, Pinheiro afirmou que tem sido ameaçada em conversas por aplicativo e acusada injustamente de conspiração por Araújo Júnior que é funcionário do ministro Marcelo Queiroga.
Nas mensagens, apresentadas na Polícia Civil do Distrito Federal, o chefe de gabinete acusa Mayra Pinheiro de atuar, em conjunto com o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) , pela demissão de Queiroga.
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Nas conversas Araújo Júnior diz que ela está "cometendo um crime" e que "não tem qualquer lealdade ao ministro". Afirma que sabe da suposta ligação da secretária com Lorenzoni e diz que conhece "todos os nomes envolvidos nessa tentativa de retirada do ministro". Por fim, ele diz para a secretária ter cuidado e se preparar porque "vai ver a mão de Deus" sobre ela.
Segundo a reportagem, o caso foi remetido à Polícia Federal nesta semana, porque os envolvidos são vinculados ao Ministério da Saúde, cuja competência é da União.
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Pinheiro concordou em ser intimada como vítima e pede a apuração criminal do caso, para que Araújo Júnior seja investigado. Não está claro, no entanto, qual crime pode ser imputado ao chefe de gabinete.
Procurada pela "CBN", a secretária Mayra Pinheiro pediu para não se manifestar em razão da morte de seu pai, nesta semana. O ministro Lorenzoni e sua assessoria não responderam à reportagem. Procurados, o Ministério da Saúde e Araújo Júnior ainda não se manifestaram.