Primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) , Léo Índio é um dos investigados em inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a organização e o financiamento de atos antidemocráticos em 7 de setembro, além de ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira.
Índio virou alvo da investigação depois de postar em redes sociais uma campanha de arrecadação visando as manifestações pró-governo. Ele divulgou chaves Pix e um QR Code para doação de criptomoedas que ajudassem a financiar os atos. As publicações foram bloqueadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Moraes também acatou um pedido da subprocuradora-geral Lindôra Araújo, que solicitou, uma semana antes dos protestos, a autorização para que Índio prestasse depoimento. O ministro do STF ainda ordenou que plataformas digitais - Facebook, Instagram, Youtube e Twitter - bloqueassem as contas do primo dos filhos de Bolsonaro.
Filho de uma irmã de Rogéria Nantes, ex-mulher do presidente, Léo Índio é primo do vereador Carlos (Republicanos-RJ) , do deputado Eduardo (PSL-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).