O presidente do PSL, Luciano Biva e o presidente do DEM, ACM Neto
Reprodução O Globo
O presidente do PSL, Luciano Biva e o presidente do DEM, ACM Neto

A conversa por uma fusão entre PSL e DEM, que já recebeu sinal verde das cúpulas de ambos os partidos, esbarra em divergências locais em estados como Rio, São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco. O comando de diretórios estaduais e o alinhamento nacional da futura sigla em 2022 também geram impasses na Paraíba, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Embora dirigentes do PSL pretendam anunciar a união já na próxima terça-feira, líderes do DEM estão mais céticos de que todos os obstáculos sejam superados até lá.

Em três estados, Bahia, Goiás e Santa Catarina, o DEM já costurou apoio do PSL a seus candidatos aos governos, contando com recursos e o tempo de TV trazidos pela sigla. Além disso, o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem incentivado a fusão para concorrer a um novo mandato em 2022.

Em contrapartida, por ter a maior bancada da Câmara, com 53 deputados, o que lhe garante a maior fatias do fundo eleitoral em 2022, o PSL deseja a presidência da futura sigla, que ainda não tem nome ou número definidos, mantendo controle sobre o caixa das campanhas.

Correligionários querem o deputado Luciano Bivar (PSL-PE) à frente da nova legenda após a fusão, tendo seu braço-direito no PSL, Antônio Rueda, numa vice-presidência. O atual presidente do DEM, ACM Neto, que deve concorrer ao governo baiano, abriria mão do comando para ser o secretário-geral.

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