O prédio de Ipanema onde a ex-presidenta Dilma Roussef mantém um apartamento, arrombado neste final de semana, não possui câmeras nos corredores dos apartamentos e nem no elevador. O crime foi revelado pelo colunista Lauro Jardim, e foi identificado, pelos porteiros, no último sábado. Ainda não há informações sobre bens furtados.
Dilma estava em Porto Alegre no fim de semana, e não é vista no prédio desde o início da pandemia. Uma assessora da ex-presidente, então, foi a responsável por registrar a ocorrência na 14ª DP (Leblon), após ter visitado o apartamento, junto com a síndica do edifício, no último domingo (29).
No seu depoimento, obtido pelo GLOBO, ela conta que "a princípio não conseguiu ver o que foi furtado, mas a lista dos bens será apresentado depois", e "que nos corredores dos apartamentos e no elevador do prédio não possuem câmeras de vigilância".
A assessora, que esteve pela última vez na residência no dia 7 de agosto, contou que foi avisada pelos porteiros do arrombamento na tarde do domingo. Em seguida, ela foi até o local e filmou o interior do apartamento, acompanhada da síndica. Apesar do prédio ter serviço de portaria por 24 horas por dia, não se sabe ainda quando exatamente houve a tentativa de furto.
Os porteiros dizem que perceberam a porta arrombada no sábado, mas só conseguiram contato com a equipe da ex-presidente no dia seguinte.
Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no domingo à noite, e imagens de câmeras de segurança do edifício foram pedidas para identificar o autor do crime.