Ministro da Economia, Paulo Guedes
O Antagonista
Ministro da Economia, Paulo Guedes



O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que o “barulho” da democracia é melhor do que “silêncio das ditaduras”. A declaração aconteceu durante um evento do setor varejista. 

"A democracia é barulhenta. Nós compreendemos o barulho das democracias e é sempre preferível ao silêncio das ditaduras", afirmou.  

Na mesma ocasião, Guedes também declarou que “estão lançando” o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), como candidato a presidente da República “antes da hora”.

O ministro deu as declarações ao comparar o andamento das reformas econômicas na Câmara e no Senado. Ele se queixa da demora na aprovação das pautas econômicas pelos senadores e afirmou que Pacheco foi “atraído” pela CPI da Covid.

"Estão até lançando o presidente do Senado como candidato (a presidente da República). É um pouco antes da hora. Inclusive para ser candidato tem que ser alguém com liderança, primeiro para aplacar essa disputa entre poderes, e o Pacheco tem tentado fazer isso. Mas segundo para acionar a agenda de reformas também", afirmou.

Para Guedes, o perfil de um “bom candidato” passa pelo comprometimento com as reformas, como a tributária e a administrativa.

"O bom candidato tem que ser comprometido com as reformas e não simplesmente com furar teto aqui e ali", disse, refenrindo-se ao teto de gastos.

O ministro afirmou que Pacheco é um bom representante da centro-direita.

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"Se ele for candidato, (as reformas) até poderiam ajudá-lo na candidatura, porque é uma agenda positiva", acrescentou.

Guedes voltou a falar sobre a crise entre os poderes, gerada pelo presidente da República. Na semana passada, ele disse que a discussão sobre voto impresso deveria ser um “problema relativamente simples” em uma democracia como a brasileira e que o presidente Jair Bolsonaro tem o direito de pedir por essa mudança.


"Eu confio em nossas instituições. Os atores erram. Pode ser um juiz do Supremo, pode ser às vezes uma reação do nosso presidente, pode ser um ministro. Quem está cometendo excessos tem que reavaliar "afirmou, acrescentando: "Quem tiver cometendo excesso, recue um pouquinho", finalizou. 


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