O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira a oficiais das Forças Armadas que não será "motivador de qualquer ruptura". O presidente participou de um treinamento comandado pela Marinha em Formosa (GO) . O discurso foi feito em um local fechado, sem a presença da imprensa. Durante a noite, o deputado federal Hélio Bolsonaro (PSL-RJ) divulgou em suas redes sociais um vídeo.
Nas últimas semanas, o presidente elevou a tensão com outros poderes , particularmente com o Supremo Tribunal Federal, em razão da polêmica em torno da adoção do voto impresso e da prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson, um dos aliados do presidente.
A oficiais, entretanto, Bolsonaro fez um discurso em que disse que quer tranquilidade e paz. Durante o final de semana, entretanto, o presidente afirmou que irá enviar ao Senado pedido de impeachment contra os minitros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
"Não existe entre nós um compromisso maior do que aquele de servir à tua pátria, de buscar a normalidade, a tranquilidade, a ponderação. Jamais nós seremos os motivadores de qualquer ruptura ou medidas que tragam intranquilidade para o povo brasileiro", afirmou o presidente.
Bolsonaro, que afirmou em discurso na última sexta-feira que as Forças Armadas funcionam como Poder Moderador no país, afirmou nesta segunda-feira a oiciais que as Forças Armadas garantem e "dão suporte aos três poderes".
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"Esse preparo dos senhores nos orgulha, as Forças Armadas são de todos nós. Elas garantem, dão suporte aos três poderes. Qualquer movimento nosso visa unica e exclusivamente a defesa da pátria", afirmou.
Para os oficiais, Bolsonaro afirmou que o Brasil precisa de paz, tranquilidade e harmonia. O presidente destacou ainda o aspecto democrático do país. Segundo ele, o Brasil deve dar cada vez mais ao mundo a demonstração de que é uma "potência democrática".
O presidente destacou o trabalho das Forças Armadas e citou também que o país foi convocado novamente para realizar um trabalho humanitário no Haiti, que foi vítima de um terremoto que já matou mais de 1000 pessoas.
"Creio que com isso temos tudo para progredirmos, para crescermos, darmos cada vez mais demonstração apo mundo de como esse país é acima de tudo uma potência democrática", disse.