Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM)
Divulgação/Agência Senado/Edilson Rodrigues
Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM)

Nesta segunda-feira (2), o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que pretende marcar o depoimento do dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, para o próximo dia 11. A oitiva estava agendada para esta quarta-feira (4), mas foi adiada, já que Maximiano está em viagem à Índia.

"O advogado dele nos encaminhou documentos dizendo que a partir do dia 10 [de agosto] ele [Maximiano] estará à disposição da CPI. Eu vou marcar para o dia 11 para ele estar na CPI", afirmou Aziz em entrevista ao portal UOL .

O senador disse que o convite para que o empresário comparecesse à Comissão foi realizado em 25 de julho, mas ele havia viajado à Índia no dia anterior. Assim, não é possível tomar qualquer medida contra Maximiano neste momento, afirmou Aziz. "A CPI não pode tomar nenhuma atitude porque o convite foi feito um dia após ele viajar. Vamos esperar mais uma semana".

O vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) , chegou a mencionar a possibilidade de pedir a prisão do dono da Precisa na última semana, já que, segundo ele, estaria tentando fugir do depoimento.

A oitiva do empresário estava agendada, inicialmente, para antes do recesso parlamentar, mas acabou sendo postergada após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu a ele o direito de ficar em silêncio.

Após uma pausa de duas semanas, o recesso chegou ao fim e a CPI retoma os trabalhos neste segunda. O foco das investigações continua sendo as negociações que envolveram a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde na compra da Covaxin.

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