Investigações feitas pela Polícia Federal apontam o uso de documentos falsos usados na operação Akuanduba, que tem entre os alvos o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Uma perícia reforçou os indícios de um suposto esquema de exportação ilegal de madeira investigado usado pelo grupo. As informações são do G1.
Os investigadores dizem que os elementos indicam a ocorrência de uma "lavagem" de produtos florestais. Ou seja, uma tentativa de "legalizar" materiais extraídos de forma ilegal com a utilização de documentos expedidos oito meses após a exploração das áreas. Os dados tratam de "possível grave esquema de conluio entre agentes públicos brasileiros e particulares" no Brasil e nos Estados Unidos para legalizar madeiras brasileiras, de origem ilegal, retidas em portos norte-americanos.
A análise da PF consta em um pedido da corporação para que as investigações da Akuanduba tenham continuidade na Justiça Federal do Pará. Ao deixar o Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles perdeu o foro privilegiado que levou a apuração a tramitar no Supremo Tribunal Federal.