O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou com a imprensa na tarde desta segunda-feira (12) após se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux .
Segundo Bolsonaro, a reunião durou cerca de 20 minutos, e serviu para os poderes (executivo e judiciário) dizerem que “não irão passar os limites”.
“Estamos perfeitamente alinhados, respeitosos com a constituição e cada um irá se policiar dentro do seu poder no tocante aos limites. Nos do poder executivo não pretendemos passar desse limite, então basicamente essa foi a linha de conversação com o presidente Fux”.
Bolsonaro ainda negou que tenha feito ‘ataques’ ao Supremo, mas teceu criticas ao ministro e presidente do TSE, Luis Roberto Barroso , a quem acusou de fazer ‘ativismo’:
“Quem esta atacando quem? Eu não ataquei os ministros, eu estou com um problema com um ministro (Luis Roberto Barroso), ele está tendo um ativismo legislativo que não é concebível, a questão do voto impresso, nada além disso”, completa.
A PEC que trata da volta do voto impresso no sistema eleitoral tramita em Comissão da Câmara. Questionado por um repórter, o chefe do executivo alega que mesmo que o projeto não seja aprovado, o ministro da economia Paulo Guedes reservou R$ 2 bilhões para instalar o voto auditável nas urnas.
“Eu respeito o parlamento brasileiro, mas vamos querer a contagem publica dos votos, isso já e lei”, afirma.