Presidente Jair Bolsonaro e deputado Ricardo Barros
Foto: Alan Santos/PR
Presidente Jair Bolsonaro e deputado Ricardo Barros

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), recorreu ao Supremo Tribubal Federal (STF) nesta sexta-feira (2), com um mandado de segurança, para que seu depoimento na CPI da Covid seja mantido no dia 8 de julho, próxima quinta-feira. A data foi alterada ontem pelos senadores, que precisaram convocar ex-servidores do Ministério da Saúde, citados no  caso da vacina Covaxin e também na denúncia de oferta de propina a um representante de empresa .

"Pedi hoje ao STF , por meio de mandado de segurança, que mantenha a data de 8 de julho para que eu seja ouvido na CPI da Covid. Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI, que ataca minha honra indevidamente", afirmou Barros, em postagem nas suas redes sociais.

Ricardo Barros foi citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em seu depoimento na CPI da Covid, semana passada, lembrado pelo presidente como o parlamentar envolvido em um "rolo" no Ministério da Saúde. Miranda diz que foi a  Bolsonaro denunciar um esquema de corrupção na pasta envolvendo contrato da vacina Covaxin.

No pedido ao STF, Barros argumenta que desde então a oposição alimenta "inúmeras acusações, especulações e ilações" contra ele. E diz que desde que seu nome apareceu na comissão, ele se prontificou a depor aos senadores.

"Não sou esse parlamentar citado", tem repetido o líder do governo nas suas redes.

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Ao STF, ele repete também que não foi sua a indicação da servidora Regina Célia Silva Oliveira para o ministério, e que se trata de uma funcionária de carreira, que ingressou na pasta em 1995. Ela teria autorizado o contrato com a Covaxin .

O deputado paranaense se queixa que a defesa que faz não tem o mesmo alcance das acusações, não são noticiadas. E que as acusações são "reverberadas de forma amplíssima".

E faz uma comparação com número de "retweets" e "curtidas" de suas mensagens com suas defesas, que atingem 106 e 448 respectivamente, "Enquanto uma das notícias contendo acusação atinge 8,4 mil (retweets) e 24,7 mil (curtidas)".

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