A Polícia Federal abriu inquérito nesta quarta-feira (30) para apurar suspeitas de irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.
A apuração foi aberta a pedido do Ministério da Justiça , depois que a CPI da Covid levantou indícios de problemas envolvendo a compra do imunizante, o mais caro contratado pelo ministério.
A empresa intermediária dessa venda no Brasil, a Precisa Medicamentos, é alvo de outras investigações em andamento.
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O inquérito tramitará no Serviço de Inquéritos (Sinq), unidade da PF que investiga políticos com foro privilegiado. Entretanto, até agora não foi definido nenhum político como alvo do inquérito. Caso a PF detecte indícios contra parlamentares ou outras autoridades com foro, o caso deve ser submetido a uma autorização do Supremo Tribunal Federal ( STF ).
A PF ainda analisa um pedido feito pelo Palácio do Planalto para investigar o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) pelo crime de denunciação caluniosa, por ter citado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em seu depoimento à CPI da Covid.
Além disso, a Procuradoria da República no Distrito Federal também instaurou nesta quarta-feira um procedimento investigatório criminal para apurar esse mesmo negócio.
Essa investigação criminal foi aberta depois que a procuradora Luciana Loureiro, que conduz inquérito civil a respeito da compra do imunizante, detectou indícios de crimes no caso.