Ex-ministro e general da ativa, Eduardo Pazuello
Foto: Anderson Riedel/PR
Ex-ministro e general da ativa, Eduardo Pazuello

Na manhã desta quinta-feira (24), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni , fez uma reunião para redefinir a estratégia de defesa do governo para as acusações de irregularidades na aquisição da vacina Covaxin. O ex-ministro Eduardo Pazuello e outros quatro senadores governistas da CPI da Pandemia participaram do encontro. Segundo a CNN, a informação foi confirmada pelo senador Jorginho Mello (PL- SC) que esteve no encontro.

A nova estratégia de defesa do governo envolve diretamente Pazuello, por isso a participação do agora secretário da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República na reunião. A linha adotada é de que, ao saber das denúncias feitas pelo deputado federal Luis Miranda , o presidente pediu para que o ex-ministro apurasse as informações. 

Pazuello disse que fez uma apuração informal conversando com os envolvidos e concluiu não ter havido irregularidades. Ele disse não ter instaurado nenhum procedimento formal para apurar as denúncias.

À CNN, interlocutores de Pazuello disseram que na época houve um problema de ordem pessoal entre o tenente-coronel Alex Lial Marinho , à época coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, e o servidor Luis Ricardo Miranda .

O tenente-coronel Lial teria pedido a Pazuello a demissão do servidor, pois o julgava incompetente. No entanto, o deputado Luis Miranda, irmão do servidor, pediu que ele fosse mantido no cargo e Pazuello acabou acatando o pedido e dito que o ministério tinha gente incompetente mas que seria melhor administrar do que demitir e depois ter de receber de volta.

Procurado pela emissora, o deputado Luis Miranda disse que não tem conhecimento deste suposto problema pessoal.

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