Projeto voltará a ser discutido, passará por nova votação para ter sanção do prefeito Eduardo Paes (DEM)
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Projeto voltará a ser discutido, passará por nova votação para ter sanção do prefeito Eduardo Paes (DEM)

A Câmara de Vereadores do Rio aprovou nesta quinta-feira (20), em primeira discussão, um projeto de lei que proíbe o fumo em parques públicos, jardins públicos, praças e áreas de lazer da cidade do Rio.

A proposta do vereador Alexandre Isquierdo (DEM) prevê uma multa de R$ 500 em caso de flagrante desrespeito e o dobro em caso de reincidência.

O projeto foi aprovado na primeira discussão por 22 votos favoráveis a 13 contrários e voltará a ser discutido e passará por uma nova votação para ir a sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes .

A proposta também prevê a possibilidade de criar nesses locais uma área de fumantes , mas elas precisam ser "distantes de parques infantis, áreas esportivas e demais locais de alta aglomeração e circulação de pessoas."

Ao defender a proposta, Alexandre Isquerdo criticou a popularização dos narguilés , principalmente entre os jovens que estariam fumando próximo de crianças em áreas de lazer.

"O que mais a gente tem visto ultimamente é uma quantidade de fumantes em praças, parques em áreas de lazer próximos de crianças. Os narguilés estão na moda entre a garotada e ninguém respeita. Essa é uma realidade da nossa cidade. Aqui há movimentos de jovens que seu reúnem para fumar narguilés em parques onde há crianças e famílias para o momento de lazer. Há 20 anos atrás que iria imaginar que iria ser proibido fumar em lugar fechado? Dizer que é contra o tabaco e votar contra o projeto é uma contradição. Queremos combater o fumo em todas as áreas possíveis".

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Entre os que votaram contra o projeto, o vereador Pedro Duarte (Novo) se disse contrário ao tabagismo, mas se disse preocupado com o tamanho das restrições :

"Sou muito crítico ao tabagismo, mas sou cético se o melhor caminho é de fato fazer uma proibição tão ampla e inclusive em todas as praças da cidade. Se excluir o espaço público a céu aberto só restará para as pessoas suas residências. Na minha visão é uma restrição exagerada. Tivemos muitas ao longo da história que são benéficas que fizeram o Brasil lidar muito melhor que outros países ditos desenvolvidos", afirmou.

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