Após ser alvo de uma operação na Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (18), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , chegou há pouco no Palácio do Planalto. Ele está reunido com o presidente Jair Bolsonaro.
Antes, conforme noticiou a colunista Bela Megale, Salles foi até a superintendência da Polícia Federal em busca de mais informações sobre a investigação. O ministro, acompanhado por um advogado, ouviu que só o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia lhe conceder acesso aos autos.
No Palácio do Planalto, as primeiras reações são de que Salles continua contando com o apoio do presidente Bolsonaro
e de seus principais auxiliares. Aliados atribuem a operação a uma retaliação do STF.
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A operação, batizada de Akuandaba , foi deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF , que também determinou o afastamento do presidente do Ibama, Eduardo Bim, por suspeitas de irregularidades. Salles e servidores do Ibama tiveram os sigilos bancários e fiscais quebrados.
As buscas em relação ao ministro foram realizadas na residência dele em São Paulo e nos endereços funcionais em Brasília e no Pará, onde ele tinha montado um gabinete.
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do Planalto, disse confiar na conduta de Salles.
"Sempre é possível que se sofra operações, isso significa que a PF está trabalhando e tem autonomia. Estamos tranquilos quanto a conduta ilibada do Ministro Ricardo Salles, se alguém sob sua gestão prevaricou, que seja investigado e punido. Esse governo não passa a mão na cabeça de ninguém", disse.