Presidente do Ibama, Eduardo Bim, e ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles
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Presidente do Ibama, Eduardo Bim, e ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta quarta-feira (19), a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , e afastou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bim foi o responsável pela assinatura do despacho que liberou a exportação de madeiras de origem nativa, dispensando a necessidade de autorizações dos órgãos responsáveis, em fevereiro de 2020.

Os outros nove servidores do Ibama afastados são:

- André Heleno Azevedo Silveira, coordenador de inteligência de fiscalização;

- Artur Vallinoto Bastos, analista ambiental;

- João Pessoa Riograndense Moreira Júnior, diretor de uso sustentável da biodiversidade e florestas;

- Leopoldo Penteado Butkiewicz, assessor especial do gabinete do ministro do meio ambiente;

- Leslie Nelson Jardim Tavares, coordenador de operações de fiscalização;

- Olímpio Ferrera Magalhães, diretor de proteção ambiental;

- Olivaldi Alves Azevedo Borges, secretário adjunto da secretaria de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente;

- Rafael Freire de Macedo, coordenador-geral de monitoramento do uso da biodiversidade e comércio exterior;

- Wagner Tadeu Matiota, superintendente de apurações de infrações ambientais;

As acusações contra os envolvidos miram crimes contra administração pública, como prevaricação, corrupção, facilitação de contrabando e advocacia administrativa.


A ação foi outorgada pelo ministro Alexandre de Moraes após a Operação Akuanduba, realizada pela Polícia Federal (PF).

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