O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta quarta-feira (19), a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , e afastou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Bim foi o responsável pela assinatura do despacho que liberou a exportação de madeiras de origem nativa, dispensando a necessidade de autorizações dos órgãos responsáveis, em fevereiro de 2020.
Os outros nove servidores do Ibama afastados são:
- André Heleno Azevedo Silveira, coordenador de inteligência de fiscalização;
- Artur Vallinoto Bastos, analista ambiental;
- João Pessoa Riograndense Moreira Júnior, diretor de uso sustentável da biodiversidade e florestas;
- Leopoldo Penteado Butkiewicz, assessor especial do gabinete do ministro do meio ambiente;
- Leslie Nelson Jardim Tavares, coordenador de operações de fiscalização;
- Olímpio Ferrera Magalhães, diretor de proteção ambiental;
- Olivaldi Alves Azevedo Borges, secretário adjunto da secretaria de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente;
- Rafael Freire de Macedo, coordenador-geral de monitoramento do uso da biodiversidade e comércio exterior;
- Wagner Tadeu Matiota, superintendente de apurações de infrações ambientais;
As acusações contra os envolvidos miram crimes contra administração pública, como prevaricação, corrupção, facilitação de contrabando e advocacia administrativa.
A ação foi outorgada pelo ministro Alexandre de Moraes após a Operação Akuanduba, realizada pela Polícia Federal
(PF).