O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello já planejava não comparecer à CPI para prestar depoimento marcado para amanhã (4)
desde o último final de semana, quando participou de um 'treinamento' do Planalto junto à consultoria FSB para responder às perguntas da comissão. As informações são da jornalista Malu Gaspar.
Segundo interlocutores, o general estava muito tenso e com medo de ser preso logo após prestar depoimento. "Ele tremia", contou uma testemunha do treinamento. Um dos receios de Pazuello era que o governo federal 'abandonasse' a defesa do ex-ministro em algum momento.
O ex-ministro também ficou preocupado com a entrevista dada pelo ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja , em que Pazuello é responsabilizado por recusar comprar vacinas oferecidas pela farmacêutica estadunidense Pfizer.
Nesta terça-feira (3), Pazuello comunicou à CPI que não comparecerá ao depoimento presencial alegando contato recente com coronéis contaminados por Covid-19.
Em resposta, o presidente da CPI, Omar Aziz , disse que Pazuello vai, sim, depor presencialmente, nem que a comissão tenha que esperar os 14 dias de quarentena considerados necessários para excluir a chance de disseminação do vírus.