Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde

BRASÍLIA - Os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, hoje, na CPI da Covid, devem ser marcados pela tentativa de senadores independentes e de oposição de apontar erros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Governistas, por sua vez, buscarão imputar a Mandetta, que tem atuação crítica a Bolsonaro, falhas da atuação do Executivo federal no início da pandemia.

O Palácio do Planalto quer aproveitar este primeiro dia de depoimentos para tentar diminuir o impacto das cobranças sobre a gestão de Eduardo Pazuello, que será ouvido amanhã. A estratégia é que senadores governistas critiquem Mandetta, por exemplo, pela orientação inicial de que as pessoas não procurassem imediatamente um médico ao sentir os primeiros sintomas de Covid-19. Ele também será questionado sobre o plano de logística para atender estados e municípios com medicamentos e respiradores, e acordos para adquirir vacinas.

A intenção do Palácio do Planalto é tentar comparar essas ações com o que foi feito depois por Pazuello, para tentar refutar a tese de que o governo foi omisso. Dentro da estratégia está também um treinamento de Pazuello, que incluiu uma reunião no sábado na qual o ex-ministro repassou pontos de sua gestão ensaiando respostas para a CPI.

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